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quinta-feira, 29 de julho de 2010

O Cine ABI, em parceria com o Cineclube da Casa da América Latina

Visite a nossa página!:

www.casadaamericalatina.org.br



O Cine ABI, em parceria com o Cineclube da Casa da América Latina,

Apresentam:

A Batalha do Chile I: A Insurreição da Burguesia


Direção de Patrício Guzmán
1975
Documentário 100 min.
Legendas em português


29 de julho
quinta-feira
a partir das 18h30


na ABI
(Associação Brasileira de Imprensa)
Rua Araújo Porto Alegre, 71 - 7° andar
Centro (próx. ao metrô Cinelândia)

Sinopse:

Considerado um dos melhores e mais completos documentários latino-americanos, A Batalha do Chile é o resultado de seis anos de trabalho. Dividido em três partes (“A Insurreição da Burguesia”, “O Golpe de Estado” e “O Poder Popular”), o filme cobre um dos períodos mais turbulentos da história do Chile, a partir dos esforços do presidente Salvador Allende em implantar um regime socialista (valendo-se da estrutura democrática) até as brutais consequências do Golpe de Estado que, em 1974, instaurou a ditadura do general Augusto Pinochet.

Este primeiro volume (“A Insurreição da Burguesia”) cobre as tentativas da ultradireita de resistência ao governo de Allende - período que vai desde outubro de 1972 ao Golpe de 1973 no Chile.
Após a exibição do filme, haverá debate.
Serão concedidos certificados aos participantes.
Os 25 primeiros que chegarem terão direito a pipoca e guaraná grátis!
cortesia: Sindipetro-RJ
apoio: ABI Associação Brasileira de Imprensa
realização: Casa da América Latina

sexta-feira, 23 de julho de 2010

BIBLIOTECA MUNDIAL DIGITAL

endereço da Biblioteca Digital Mundial. Aprendendo a navegar pode-se ampliar fotos, assistir a documentários, enviar manuscritos raros, etc. Vale a pena dar uma olhada.

www.wdl.org/pt/

Biblioteca Digital Mundial disponibiliza na Internet, gratuitamente e em formato multilíngue, importantes fontes provenientes de países e culturas de todo o mundo.
Os principais objetivos da Biblioteca Digital Mundial são:
· Promover a compreensão internacional e intercultural;
· Expandir o volume e a variedade de conteúdo cultural na Internet;
· Fornecer recursos para educadores, acadêmicos e o público em geral;
· Desenvolver capacidades em instituições parceiras, a fim de reduzir a lacuna digital dentro dos e entre os países.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

A “Lei Wall Street” e a reforma do sistema financeiro nos Estados Unidos

Na última quinta-feira, 15 de julho de 2010, o Senado americano aprovou a Lei Dodd-Frank - que tem esse nome em menção aos seus principais contribuintes, o senador Christopher Dodd e o deputado Barnett "Barney" Frank. Não associou o nome ao efeito? Então me deixe explicar um pouco mais sobre a lei que também está sendo chamada de “a maior reforma do sistema financeiro americano desde a Grande Depressão”.

As duas mil e trezentas páginas da também chamada Lei “Wall Street” ou reforma do sistema financeiro americano, projeto de lei que deverá ser sancionado pelo presidente Obama na próxima semana, talvez ajudem a explicar o adjetivo “maior” que vem acompanhando a referência ao texto, já que muitos aspectos da lei devem ser ainda melhor interpretados. E outras nuances da norma não carecem de interpretação geral, mas da atuação daquele agente que foi catapultado a uma posição de destaque: o FED (Federal Reserve – banco central americano). Entre outras atribuições, o banco central americano irá abrigar a “Agência de Proteção ao Consumidor”, organismo criado para proteger os consumidores e ajudá-los a tomarem suas decisões financeiras. Antes de aprofundarmos nos principais pontos da reforma, cabe saber o contexto em que ela foi criada.

A crise imobiliária de 2008 dos Estados Unidos, que culminou na grande crise não só americana, como mundial, em 2008/2009, gerou uma expectativa ampla de que algo mudasse na condução do sistema financeiro americano. A crise ocorreu porque financeiras americanas concederam vultosos empréstimos a clientes não confiáveis, os chamados financiamentos “subprimes” (de segunda linha). Com a desvalorização imobiliária, os clientes não conseguiram pagar seus empréstimos. Por sua vez, as financeiras transformaram a dívida em papéis, e repassaram adiante. Nessa operação, algumas financeiras acabaram quebrando, ocasionando uma “quebradeira” geral - a mais lembrada foi a concordata do Lehman Brothers, que era então o quarto maior banco de investimentos dos Estados Unidos.

Desde 2009, tramitavam no Congresso americano propostas de reforma do sistema financeiro. A reforma aprovada nessa quinta-feira tem como principais medidas: criação da Consumer Protection Agency (Agência de Proteção ao Consumidor) – que irá proteger os consumidores, principalmente em relação a taxas de juros abusivas de cartão de crédito; os derivativos, que são os investimentos atrelados a preços futuros de outros produtos, terão que ser negociados mais claramente, para evitar fraudes; a resolução autoridade – que é uma espécie de “fast track” (caminho rápido), ou seja, um sistema que permita maior intervenção do governo sem depender da aprovação do Congresso; há uma cláusula também que permite ao Congresso maior supervisão sobre as ações do FED; foi criado também um conselho para monitorar o risco sistêmico do mercado; há ainda um trecho tratando da questão das agências de rating (de classificação), que serão vigiadas a fim de se impedir conflitos de interesse.

Certamente é para se ter euforia com as medidas anunciadas pelo governo americano, que prometem, senão acabar, pelo menos domar as estripulias do mercado (representado por Wall Street). Entretanto, há de se tomar cuidado com a idéia da profecia auto-realizável: na ânsia de fazer com que o pacote dê certo, todos divulgam que será um sucesso, a fim de se criar uma corrente positiva que acabe por transformar essa iniciativa em algo bem sucedido.

Ricardo Luigi é professor e vice-diretor do Centro de Estudos em Geopolítica e Relações Internacionais (CENEGRI). Mestrando em geografia pela UERJ. Integrante do grupo de pesquisas GeoBrasil, da UERJ, sob orientação da prof. Dra. Mônica Sampaio Machado. Bacharel e licenciado em geografia pela UFRJ.





http://www.gsf.org.br/?q=node/95













http://www.gsf.org.br/?q=node/95

Políticas imigratórias nos Estados Unidos e o polêmico caso do Arizona

Políticas imigratórias nos Estados Unidos e o polêmico caso do Arizona


Postado qui, 22/07/2010 08h32 por Ricardo Luigi

É sabido que, após o 11 de setembro de 2001, as políticas imigratórias norte-americanas sofreram uma mudança brusca. O departamento de segurança interna dos EUA (DHS) passou a ser o responsável pelo controle e repressão à imigração ilegal. A fiscalização aumentou principalmente nos estados que fazem fronteira com o México: Califórnia, Texas e Arizona. E, justamente agora, o Arizona se vê no centro da questão ao implementar uma lei que endurece ainda mais o tratamento aos imigrantes.

Ao tomar essa atitude, o estado do Arizona mexeu com uma das questões mais candentes da história recente americana, que envolve os imigrantes indocumentados (que não possuem documento legal). Em 1986 foi feita a última reforma do tipo pelo poder central americano. E o que eram 4 milhões de imigrantes ilegais à época, passaram para cerca de 11 milhões na atualidade. Essas pessoas são acusadas de contribuírem para o aumento da violência urbana e da criminalidade em geral.

A nova corrente de políticas imigratórias começou a ser desenhada em 2006, quando da aprovação da construção do muro entre o país e o México. Vale lembrar que entre os que votaram a favor dessa construção estavam os então senadores Hillary Clinton e Barack Obama. E a governadora do Arizona na época era a atual secretária de Segurança Nacional americana, Janet Napolitano.

Uma lei que legalize os trabalhadores imigrantes indocumentados e amplie as possibilidades de imigração legal somaria pelo menos US$ 1,5 trilhão à economia americana em dez anos (de acordo com estudos da UCLA – Universidade da Califórnia em Los Angeles). Logo, o que impede que essa reforma seja aprovada?

Há de se lembrar que a reforma das leis imigratórias foi uma das promessas de campanha de Barack Obama. Apesar disso, parece que em 2010 a agenda de reformas já estava lotada. Reforma da saúde, reforma do sistema financeiro... tudo isso em ano eleitoral, onde, em novembro, o Congresso será renovado. Portanto, a reforma das leis de imigração deve ficar para 2011.

Essa letargia abre espaço para a atuação dos governos estaduais. O governo do Arizona, em 23 de abril, promulgou uma lei que permite a detenção de suspeitos de serem imigrantes ilegais. Outros estados planejam seguir o mesmo caminho, embora haja uma reação em nível nacional. O Departamento de Justiça dos EUA deve impedir que a lei entre em vigor no dia 29 de julho, dada a sua inconstitucionalidade.

O polêmico caso do Arizona é uma demonstração da necessidade de novas políticas de imigração. Mas engana-se quem se prende ao maniqueísmo de que isso é obra dos republicanos e que os democratas pensam de outra forma. Pelo contrário, contra os democratas, pesam a demora em fazer a reforma em âmbito nacional e o fato de a secretária de segurança nacional, Janet Napolitano, ter sido governadora do estado à época da construção do muro entre Estados Unidos e México (e autora da célebre frase: - se construírem um muro de 15 metros, os imigrantes construirão uma escada de 15,5 metros).

Por sua vez, contra os republicanos pesa a medida da atual governadora do Arizona. Porém, por estes, a reforma já teria sido feita, não aceitando os imigrantes como cidadãos americanos, mas lhes dando contratos de trabalhos temporários, tornando-os “cidadãos de segunda classe”. Em que pese o preconceito, é uma constatação da necessidade da mão-de-obra imigrante, e de sua importância para a condução da economia norte-americana.

O debate deve alcançar as eleições a serem realizadas em novembro próximo, que vai renovar toda a câmara dos representantes (equivalentes a nossos deputados federais) e um terço dos senadores. Muitos políticos prometerão endurecer as leis de imigração, o que parece ser difícil. Alguns outros defenderão o abrandamento dessas políticas, o que também não parece exeqüível. Provavelmente, capitalizarão mais aqueles que, a despeito de suas convicções políticas, relembrarem do quão indispensável é a força de trabalho imigrante para o aquecimento da economia dos Estados Unidos. E que em 2011 venha a reforma das leis de imigração!

Ricardo Luigi é professor e vice-diretor do Centro de Estudos em Geopolítica e Relações Internacionais (CENEGRI). Mestrando em geografia pela UERJ. Integrante do grupo de pesquisas GeoBrasil, da UERJ, sob orientação da prof. Dra. Mônica Sampaio Machado. Bacharel e licenciado em geografia pela UFRJ.


http://www.gsf.org.br/?q=node/96

Arquivo do programa Roda Viva disponível para pesquisa

Arquivo do programa Roda Viva disponível para pesquisa

Memória Roda Viva é um novo canal de pesquisa na internet, voltado para estudantes, professores e público em geral. Este canal oferece aos internautas um espaço para pesquisa de grandes temas nacionais e internacionais, a partir dos debates exibidos no programa Roda Viva, exibido pela TV Brasil. Os usuários têm acesso às transcrições integrais das entrevistas realizadas nos últimos 24 anos, além de um trecho de vídeo do programa e verbetes informativos.

Mais de quinhentas das principais entrevistas estão disponíveis para consulta e pesquisa. Semanalmente são inseridos outros programas, até que todos estejam na página.

Esse é o resultado de uma parceria entre a Fundação Padre Anchieta, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).


Para conhecer, acesse: http://www.rodaviva.fapesp.br

quarta-feira, 21 de julho de 2010

A cidade contra a escola? O caso do Município do Rio de Janeiro.

http://www.educacao.ufrj.br/artigos/n8/numero8-08_a_cidade_contra_a_escola_o_caso_do_municipio_do_rio_de_janeiro.pdf

Entre políticas de currículo e de formação continuada: o que dizem os documentos oficiais sobre o manual do professor ?

http://www.educacao.ufrj.br/artigos/n5/numero5-ana_angelita_costa_neves_da_rocha.pdf

UFRJ terá memorial em homenagem a estudantes mortos e desaparecidos na ditadura

UFRJ terá memorial em homenagem a estudantes mortos e desaparecidos na ditadura

Do site da UFRJ
19/07/2010 - Estudantes de Arquitetura, Belas Artes ou áreas afins de todo o Estado do Rio de Janeiro podem participar do processo seletivo que vai escolher o projeto de construção de um memorial em homenagem aos estudantes mortos e desaparecidos durante a Ditadura Militar. As inscrições vão até o dia 30 de julho. O ato de lançamento do concurso ocorreu na última quarta-feira (14/7), no auditório Archimedes Memória da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU-UFRJ), no prédio da Reitoria da UFRJ.
O memorial ficará localizado na praça central do Restaurante Universitário Edson Luiz de Lima Souto, no campus da Cidade Universitária. A inauguração é prevista para dezembro deste ano, coincidindo com as comemorações pelo Dia Internacional dos Direitos Humanos. O concurso é promovido pela FAU e pela Escola de Belas Artes (EBA-UFRJ), com patrocínio do Comitê Técnico do Plano Diretor (CTPD) da UFRJ e apoio da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. A apresentação do concurso contou com a presença de Pablo Benetti, professor da FAU e presidente do CTPD, Carlos Gonçalves Terra, professor da EBA, e Carlos Vainer, professor titular do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ippur-UFRJ).
Benetti explicou que há uma área disponível para a construção do memorial em torno de 300m2 em frente ao restaurante universitário, local de grande circulação de estudantes e servidores na Cidade Universitária. O espaço para implantação do marco já estava contemplado no Plano Diretor da universidade. A iluminação, os aspectos paisagísticos e a viabilidade econômica do projeto serão avaliados pelo júri do concurso, formado por experientes profissionais da área. Há recursos disponíveis da ordem de R$ 250 mil para a obra.
Homenagem à vida
Para Carlos Vainer, que sofreu perseguição política no período do regime militar quando estudava na UFRJ, a criação do memorial em homenagem aos estudantes mortos e desaparecidos na ditadura não apenas objetiva olhar para o passado. Ele ressalta o significado que a iniciativa assume no presente e para as futuras gerações. ?O silêncio dos horrores cometidos no passado permite que esses horrores voltem a acontecer. É por isso que o memorial faz sentido. Faz sentido porque não é apenas uma homenagem. Aqueles que morreram merecem ser homenageados, mas serve como ação presente que diz respeito ao futuro?, afirma Vainer.
O professor do Ippur salienta que, ao contrário de países vizinhos, como a Argentina e o Chile, onde torturadores estão presos, o Brasil nem sequer conseguiu abrir os arquivos da ditadura. Segundo ele, as famílias brasileiras têm o direito de saber onde estão seus filhos e netos desaparecidos na época do regime militar. O memorial, nesse sentido, vem reforçar a campanha pelo Direito à Verdade e à Memória, lançada por segmentos da sociedade civil.
?Isso aqui é um ato político e também um ato cultural, histórico e um projeto de futuro. Queremos homenagear aqueles que morreram nessa época, mas queremos homenagear a vida, homenagear aqueles que lutaram para construir uma sociedade diferente?, destaca Vainer.
Os interessados podem fazer as inscrições pelo email extensãofauufrj@gmail.com. Mais informações diretamente na Diretoria Adjunta de Extensão da FAU-UFRJ.

Concurso Magistério Manaus-AM

http://www.movens.org.br/

Concurso Magistério Florianópolis-SC

http://2010educapmf.fepese.org.br/

Contrato temporário Magistério Estadual Santa Catarina

http://www.sed.sc.gov.br

Concurso Magistério Leopoldina-MG

http://www.ibam-concursos.org.br

Concurso Magistério Cubatão-SP

www.vunesp.com.br

O Globo 17/07/2010 Escolas municipais terão reforço de trainees com salário de R$ 2500,00

Novidade

Escolas municipais terão reforço de trainees
Publicada em 17/07/2010 às 19h35m
Ruben Berta

RIO - O Rio de Janeiro será a primeira escala para a chegada ao Brasil de uma rede internacional de formação de líderes na área de educação: a Teach for All (Ensino para Todos). A partir de agosto, começará a ser realizada a seleção de 40 universitários e profissionais recém-formados em qualquer área de conhecimento, que participarão de um programa de trainee em colégios da rede municipal de ensino. No ano que vem, eles iniciarão um período de dois anos auxiliando com aulas de reforço de aprendizagem para estudantes de unidades localizadas em áreas de risco, as Escolas do Amanhã.

" Pessoalmente, os trainees vão levar a experiência do contato com a realidade social das escolas "



O programa Teach For All está atualmente em 13 países e já formou mais de 17 mil profissionais. No Brasil, sua versão foi chamada de Ensina!. O projeto do Rio de Janeiro, seguindo o padrão internacional, será uma parceria público-privada. Dois terços do investimento sairão de empresas e um terço será bancado pela Secretaria municipal de Educação. Os trainees receberão salários em torno de R$ 2.500, equivalente ao de um professor de 40 horas do ensino regular. Os selecionados passarão por um curso de cinco semanas, de manejo de sala de aula, antes de começarem o trabalho nas escolas.
- No médio e no longo prazo, o projeto tem a importância de criar uma rede de pessoas que poderá influenciar não só no desenvolvimento da educação, como em reformas que influam no desenvolvimento do país. Pessoalmente, os trainees vão levar a experiência do contato com a realidade social das escolas. E são técnicas de ensino que podem ser expandidas - afirma a diretora-executiva do Ensina!, Maíra Pimentel.
A direção do Ensina! já começou a entrar em contato com as principais universidades do Rio. Após as inscrições, os candidatos passarão por um processo rigoroso de seleção, com provas dinâmicas e entrevistas. O programa terá parceria com grandes empresas que atestarão a qualidade do trabalho, para auxiliar na inserção dos profissionais no mercado de trabalho após o período como trainee.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Cresce total de professor sem diploma no ensino básico

Cresce total de professor sem diploma no ensino básico

O número de professores que lecionam no ensino básico sem diploma de curso superior aumentou entre 2007 e 2009, segundo o Censo Escolar do MEC (Ministério da Educação). Atualmente, os professores sem curso superior somam 636 mil nos ensinos infantil, fundamental e médio - o que representa 32% do total. Em 2007, eram 594 mil.
O crescimento vai na contramão das políticas públicas adotadas nos últimos anos para melhorar a formação dos docentes no País. Pela LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), de 1996, o Brasil deveria ter todos os seus professores de ensino fundamental e médio com curso superior - projeto de lei atualmente em tramitação no Congresso Nacional prorroga esse prazo por mais seis anos e estende a obrigatoriedade também para o ensino infantil.
A Bahia é o Estado com o maior número de professores que lecionam sem diploma: eles eram 101 mil em 2009, dois terços do total. Mas mesmo em São Paulo ainda há 2.025 docentes sem diploma atuando no ensino médio - teoricamente, a etapa do ensino com mais conhecimentos específicos, como matemática e física, que mais exige uma formação superior.
Para o governo federal, o principal motivo de os índices de professores com formação superior não terem crescido, apesar dos investimentos públicos na formação, está no grande contingente sem diploma na educação infantil, etapa do ensino cuja oferta teve maior aumento no País nos últimos oito anos. O curso superior não é obrigatório no ensino infantil, mas o PNE (Plano Nacional de Educação), de 2001, tinha como meta que 70% dos professores dessa etapa conseguissem o diploma no prazo de dez anos.
O governo federal, em parceria com Estados e universidades, tem um programa de ensino a distância para professores, além de créditos e bolsas para os docentes que entram na faculdade. Atualmente, a maior aposta do governo federal está no Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica. A intenção é formar, nos próximos cinco anos, 330 mil professores que atuam na educação básica e ainda não são graduados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

terça-feira, 13 de julho de 2010

O Cine ABI, em parceria com o Cineclube da Casa da América Latina,

O Cine ABI, em parceria com o Cineclube da Casa da América Latina,

Apresentam:
Nesta Quinta: 15 de julho
a partir das 18h30

na ABI
(Associação Brasileira de Imprensa)
Rua Araújo Porto Alegre, 71 - 7° andar
Centro (próx. ao metrô Cinelândia)

“Bolívia, a Guerra do Gás”, de Carlos Pronzato
Documentário / 60 min. / 2003 / espanhol / legendas em português
Sinopse:
Em outubro de 2003, em meio à crise social, política e econômica, a Bolívia viveu um fato histórico de profundo significado: a eclosão da Guerra do Gás, que deixou cerca de 80 mortos e 400 feridos.
A decisão do governo de exportar gás para os EUA, por um porto chileno, provocou uma revolta popular contra o Estado, que acabou ocasionando a renúncia do então presidente Lozada (Goni), a derrota militar do exército e dos assessores da embaixada estadunidense. Esse documentário é um relato vivo dos que protagonizaram aquele momento histórico, e remete à situação do atual governo Evo Morales.
Após a exibição do filme, haverá debate.
Serão concedidos certificados aos participantes.
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